Homenagem ao meu ‘treinador’ Fernando Vilar

Jeito perfeccionista, exigente, mas de muito bom caráter. Este era Fernando Vilar, um professor, um chefe e, acima de tudo, um amigo.  Conheci o Fernando em 2009, na Universidade Metodista de São Paulo, onde eu cursei Jornalismo. No ano seguinte, iniciei o meu primeiro estágio e primeiro emprego, me tornei repórter do Telejornal da Metodista, um telejornal da própria faculdade, que era exibido no canal NET Cidade ABC. Este telejornal, por sinal, era comandado por ele, Fernando Vilar.

No dia 27 de janeiro de 2010, comecei a minha trajetória no Jornalismo. Ainda era estudante, cursava o terceiro ano da faculdade. A partir daquela data, tornou-se diária a minha convivência com o Fernando. Passava as tardes com ele, entrava às 14 horas e saía somente às 20 horas. A princípio, pouco imaginava como seria aquele estágio, confesso que nunca havia pensado em trabalhar em televisão.

Aos poucos, Fernando Vilar foi me mostrando o que era trabalhar em televisão, ainda que com uma estrutura muito abaixo do que eu poderia encontrar no mercado. Comecei fazendo reportagens, gostava de fazer matérias que envolvia problemas da cidade. Sempre com dicas e alguns ‘puxões de orelha’, Fernando começou a me mostrar que sabia muito do assunto e fez eu me apaixonar a cada dia mais pelo trabalho televisivo.

Na época, o Telejornal da Metodista era composto por mim e por duas grandes amigas, Emilia Rebelo e Suellen Gonçalves. Não sei por qual motivo, mas Fernando me escolheu para ser o seu “braço direito” na edição dos telejornais. Lembro perfeitamente quando ele me puxou e disse: “Senta aqui na cadeira porque eu vou te ensinar a editar”. Dito e feito.

Fernando realmente me ensinou a editar, me colocava naquela cadeira todos os dias e ficava em cima para ver como eu estava fazendo a edição. Me dava toques, me corrigia, e sempre buscava a perfeição. Fernando associava tudo o que acontecia ao futebol, fato que fez a gente se entender ainda mais. Fernando dizia que era o meu “treinador” na edição, no qual ficaria no meu ouvido “gritando” coisas para eu fazer.

Alguns dias depois, eu já estava editando muito bem. Fernando já não ficava mais do meu lado, destinou a mim a edição do telejornal e fez eu sentir que a confiança dele no meu trabalho havia crescido. De fato, cresceu. E eu confirmaria isso alguns dias depois.

Em agosto de 2010, tomei uma decisão que surpreendeu Fernando. Pedi a ele para deixar o estágio, pois pretendia tentar algo melhor em algum outro lugar. Ele não criou barreiras e assim o fiz, saí do estágio. Três dias depois, fui informado que ele gostaria de conversar comigo.

Fui até a faculdade, liguei para ele e o esperei. Fernando demorou alguns minutos, mas chegou. Acredito que ele estava pensando que eu já estava com outro emprego em vista, fato que não era verdade. Apenas havia saído do estágio, mas sem outro lugar para ir. Fernando então pediu para que eu voltasse ao telejornal. Conversamos durante alguns minutos e eu fiquei de decidir se eu voltaria ou não ao trabalho.

Terminamos a conversa por aí, virei e fui embora. Neste mesmo instante, ouvi o Fernando me chamando. Voltei e ele me disse: “Agora você decide se quer continuar sendo o meu camisa 9”. Mais uma vez, Fernando associou algo ao futebol. O camisa 9, como se sabe, costuma ser o artilheiro das equipes, ou seja, uma peça muito importante. Naquele momento, percebi o quanto Fernando considerava o meu trabalho e, na mesma hora, eu decidi que voltaria.

Daquele dia em diante, vivi grandes momentos de parceria com ele. Falávamos sobre o “nosso Palmeiras”, comentávamos sobre tudo o que acontecia com o nosso amado time. Fernando era contestado por alguns alunos, mas eu sempre tive um enorme carinho e respeito por ele. Tanto que o considero como um dos melhores professores que tive em minha vida.

O meu contrato de estágio com a Metodista tinha vigência até o dia 31 de dezembro de 2010, e foi até aí que eu permaneci no estágio. No formato deste contrato, eu era obrigado a deixar o estágio e assim foi feito. Deixei o telejornal e saí a procura de outra coisa. Meses depois, soube que o Telejornal da Metodista havia acabado.

Sempre soube o quão importante era aquele telejornal para o Fernando, afinal, ele o comandava há mais de 12 anos. Fernando dava a vida por aquele telejornal, editava segundo por segundo, sempre buscava a perfeição. Hoje, posso dizer que devo tudo o que sei sobre edição de vídeos a este homem.

Fernando demonstrava um carinho por mim. Com o jeito dele, Fernando às vezes dava uns tapinhas em minha cabeça, mas sempre com muito humor. Fernando me chamava de “Chambinha” e, hora ou outra, me falava: ‘Já pensou, daqui cinco anos vou ver o Thiago Kimori na TV”. Infelizmente, não tivemos tempo para isso. Fernando se foi neste domingo, dia 08 de setembro de 2013.

Quase três anos depois de eu ter deixado o Telejornal da Metodista, hoje eu trabalho como Assessor de Comunicação do Palmeiras, time pelo qual Fernando e eu sempre torcemos. Anos depois, Fernando ainda está presente no meu dia a dia. Atualmente, faço edições de vídeos no Palmeiras e, mais uma vez, graças aos ensinamentos do meu professor/chefe/amigo Fernando Vilar. Só tenho a agradecer a este homem que me ajudou tanto. A cada edição, sempre lembrarei dele.

Fernando, tenho em minha memória momentos muito bons que vivi com você. Com você, iniciei o meu trajeto no Jornalismo e tive a imensa sorte de ser aconselhado por alguém com um caráter tão bom. Hoje, trabalhando no clube que amamos tanto, exerço todos os ensinamentos que você me passou.

Posso dizer, com toda certeza, que você foi essencial para a minha vida profissional. Sei que você está em um lugar melhor, mesmo achando que você foi cedo demais. Fica uma grande tristeza em meu coração por você ter nos deixado, mas permanece a gigante alegria por um dia ter te conhecido.

Fico na obrigação de te dizer um “até logo”, mas sabendo que um dia ainda nos reencontraremos. E, a partir de hoje, dedicarei todas as minhas edições de vídeos ao meu primeiro e eterno “treinador”.

Obrigado por tudo, Fernando Vilar!

THIAGO KIMORI


Santa Maria: inesquecível.

A dor da perda. A dor de um caminho interrompido. Aqueles jovens só queriam se divertir, saíram naquele dia à noite para comemorar a juventude. Comemorar a alegria de apenas viver.

Viver. Palavra forte. Verbo que passou de presente para passado para centenas de pessoas que estavam naquele balada. A balada. Festa que reunia estudantes de uma faculdade, tipo de festa que acontece com frequência no mundo inteiro.

Mal sabiam que seria a última festa de alguns. Mal sabiam que passariam por tanto desespero. Um sentimento talvez nunca passado pela maioria. Aconteceu.

Um barulho de desespero. Pessoas pedindo por ajuda, outras voltando para ajudar. Barulho que se tornou silêncio. Uma falta de barulho por aqueles que se foram, um sinal de respeito. Um respeito que, talvez, não tenha sido usado pelos irresponsáveis que causaram este acidente.

Ficamos no imaginário, pensamos no que cada um daqueles envolvidos no incêndio estava pensando na hora do ocorrido. Pensamos. Não passamos disso. É difícil ter a real dimensão do desespero que assombrou essas vítimas. Me coloquei no lugar.

Me colocar no lugar não adianta nada. Não mesmo. Só me coloco em pânico internamente.

Aos pais, a preocupação rotineira quando seus filhos saem de casa. Aos pais, a notícia de que eles não voltariam mais. Qual a dimensão dessa dor? Não deve ter dimensão, deve ser sem fim. Caio na imaginação novamente.

Mas por que imaginar tanto por algo tão triste? Melhor esquecer. Não. Melhor lembrar e lembrar, como se isso fosse acontecer de novo. Por quê? Para evitar que aconteça.

Confuso? Não muito. Foi um sinal, foi um alerta. Foi um jeito de os outros lugares, e até autoridades, acordarem. Talvez estavam deitados sobre a zona de conforto. Agora, fiscalizações a lugares fechados serão manchetes em todos jornais. Mas, até quando?

Será que um novo episódio catastrófico vai tirar o foco deste assunto?

De fato, vamos saber quais lugares são impróprios para este tipo de evento. Mas até quando vai durar essa exigência? Estamos em perigo. Isso nos evidencia os riscos que corremos diariamente. Infelizmente, este é só um deles.

Jogamos as nossas vidas nas mãos de locais que gostamos, que vamos sempre. Mas será que esses lugares estão preparados para cuidar da gente?

Sabemos que não. Ou descobrimos que não. O que nos resta fazer? Cuidar da gente. Eu vou cuidar. Vou continuar aproveitando a vida do meu jeito. Mas lembrando: para aproveitar a vida, é preciso estar nela.

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Mano Menezes: decisão certa, na hora errada

A demissão do técnico Mano Menezes pegou todo mundo de surpresa, por mais que todos já imaginassem que isso aconteceria um dia. Mas, se a CBF o demitiu mesmo logo após um título, concluímos que essa decisão já estava tomada há algum tempo. Sempre fui contra o trabalho de Mano Menezes frente à seleção brasileira e sempre defendi que ele fosse retirado do cargo, mas não tão tardiamente. A decisão da CBF é muito correta, mas talvez tenha sido em um momento errado, demorou muito.

Porém, mesmo com esse erro de planejamento, o Brasil continua sendo um dos grades favoritos na Copa do Mundo de 2014. A questão agora é a seguinte: qual treinador deve assumir a seleção brasileira? O Brasil precisa de um treinador vencedor, com experiência e que chegue já sabendo o que vai fazer. Desde ontem, alguns nomes estão sendo especulados: Tite, Muricy Ramalho, Felipão e (até) Pep Guardiola. Pensemos e analisemos.

Tite: a qualidade do treinador do Corinthians é inquestionável, por mais que ele tenha sido questionável durante quase toda a carreira. Mas não o vejo como a solução para o Brasil, levando em conta que temos pouco tempo até a Copa do Mundo. O Tite seria um novo Mano Menezes. Pouca experiência para assumir uma seleção brasileira neste momento.

Muricy Ramalho: Técnico vencedor. Era a prioridade da CBF antes de o Mano Menezes assumir o Brasil. Na época, em 2010, ele estava no Fluminense e recusou o convite da entidade. Muricy Ramalho teria qualidade suficiente para conduzir o Brasil rumo ao hexa, não tenho dúvidas. Ele seria um bom nome. Mas, como todos sabem, ele é um dos poucos profissionais no Brasil que cumpre contratos. Se há uma cláusula em seu contrato com o Santos que o libere para a seleção brasileira, eu não sei, pode até ter. O fato é que o treinador tem contrato com o Peixe até dezembro de 2013, e o Santos, se esperto for, não vai querer liberá-lo. Sendo assim, Muricy Ramalho não vai sair. Porém, se o Santos deixar…

Felipão: Dos treinadores brasileiros, é o único desempregado. Ou seja, um caminho “enormemente” aberto para ele. Na minha opinião, Luiz Felipe Scolari é o nome certo para o momento da seleção brasileira. Por mais que o técnico não tenha vivido bons momentos nos últimos anos, Felipão tem experiência de sobra, além de já ter sido campeão mundial com o Brasil. Felipão não é uma dúvida na seleção, ele já esteve por lá e todos nós sabemos do que ele é capaz. Tite e Muricy Ramalho são bons nomes, mas são incógnitas frente à uma seleção – Tite mais ainda. Se tudo ocorrer como o esperado, Felipão deve assumir a seleção brasileira em 2013.

Pep Guardiola: Um absurdo. Pep Guardiola já se mostrou capaz no Barcelona, mas só no Barcelona. Convenhamos, comandar o Barcelona não é tarefa muito difícil. Mas vamos deixar isso de lado. Guardiola pode ser um ótimo treinador, mas será que ele conhece todos os jogadores que atuam no futebol brasileiro? A ida de Guardiola para o comando do Brasil pode prejudicar inúmeros atletas que vem desempenhando um bom papel no futebol brasileiro. Não por maldade do espanhol, mas por desconhecimento. Este não é o momento para fazermos uma aposta tão arriscada assim, afinal, nós estamos a pouco tempo do mundial. Por favor, Guardiola não.

Reforço: Felipão é o melhor nome para assumir o Brasil agora. Desconsidero os últimos anos dele no futebol, pois sei da qualidade que ele tem. Felipão não precisa provar nada, todos nós sabemos da qualidade dele no futebol. E, no momento, o Brasil precisa de um comandante com a força de Luiz Felipe Scolari.

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Acredito no Palmeiras. Eu sou Palmeiras. E nunca vou deixar de ser Palmeiras.

A situação do Palmeiras está muito complicada no Campeonato Brasileiro. Aqui, deixo o lado profissional de lado e exalto o meu lado torcedor. Um clube que acompanho desde 1998, quando tinha oito anos. Sempre assisti aos jogos do Palmeiras, sempre torci pelo Palmeiras e sempre tive alegrias e tristezas por causa do Palmeiras. Quando comecei a acompanhar o meu time de coração de verdade, tive a oportunidade de comemorar um título a cada 5 meses praticamente (sem exageros). Vi o título da Copa Mercosul, da Taça Libertadores da América, da Copa Rio-SP, da Copa dos Campeões… Fora os vices da Libertadores e Mercosul.

Eu não escolhi o Palmeiras, eu vivi o Palmeiras. Por mais que eu não acompanhasse tanto o futebol até os meus oito anos de idade, o Palmeiras sempre foi o time que ficou guardado dentro do meu coração. Hoje, com 22 anos, tenho a oportunidade de torcer pelo meu time e viver o dia a dia dele. Sei como cada profissional trabalha lá dentro e também sei o esforço de cada um para levar o Palmeiras ao topo de tudo – nem sempre valorizado pelas pessoas que acompanham de fora.

É notória a preocupação de todos em relação a um possível rebaixamento do Palmeiras. Todos nós somos torcedores, todos nós sentimos a mesma coisa que todos palmeirenses sentem. É difícil dizer que ainda acreditamos em uma recuperação, mas por que não acreditar? Eu não nasci palmeirense para desistir, para não torcer, para “largar”. O simples fato de me declarar palmeirense me faz acreditar em qualquer possibilidade ou “impossibilidade”.

Eu não torço para um time sem expressão, eu não torço para um time pequeno. O Palmeiras é o grande campeão do século XX, o Palmeiras venceu um campeonato mundial em 1951, o Palmeiras foi campeão da Taça Libertadores em 1999, o Palmeiras tem OITO campeonatos brasileiros e ONZE nacionais. Não estamos falando de qualquer time, estamos falando do time da ARRANCADA HEROICA.

O mérito do verdadeiro torcedor é fazer jus à sua denominação e simplesmente torcer. Ameaças, violência, e tudo que esteja neste sentido, não entra na categoria torcedor. Críticas fazem parte de qualquer lugar e há em qualquer profissão. Mas crítica não é sinônimo de xingamentos e ofensas. A grande maestria de um verdadeiro torcedor é saber criticar e ajudar a melhorar algo. Um crítico não precisa gritar para ser ouvido, um crítico causa impacto por frases ou palavras marcantes.

Dizer que eu ainda acredito não é fácil, mas eu acredito. Posso ser passional, posso ter esperanças enquanto ainda houver disponibilidade para isso. Eu não sou de desistir, eu não deixo os meus sonhos para trás por qualquer motivo. Sei que todos os jogadores do Palmeiras também pensam assim. Todos que ali estão vão brigar fervorosamente para tirar o clube dessa situação. Não há corpo mole, não há nada disso. Há profissionais exemplares que vão dar a vida para deixar o Palmeiras em seu verdadeiro lugar.

Eu amo o Palmeiras, eu amo estar no Palmeiras. O fato de eu acreditar no Palmeiras não é uma eterna ilusão. E sim, uma atitude básica de um torcedor apaixonado pelo Palmeiras. Eu acredito.

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Agradecimentos a Felipão: como profissional e torcedor

Um técnico que foi vitorioso por onde passou. Luiz Felipe Scolari se tornou um dos maiores treinadores da história do futebol. Com passagens marcantes pelo Palmeiras e pelas seleções brasileira e portuguesa, Felipão ficou conhecido mundialmente. Um profissional raro, com entrevistas polêmicas e muita personalidade.

Comecei a acompanhar a trajetória do Felipão em 1998. Com oito anos, eu mal sabia o que era futebol, confesso que não acompanhava muito o esporte. Neste mesmo ano, comecei a me interessar pelo futebol e me tornei um eterno apaixonado pelo Palmeiras. Naquele Verdão, encontrava-se pessoas que se eternizariam no clube. Entre elas, o Felipão. Vi o treinador conquistar a Copa do Brasil e a Copa Mercosul, em 1998, e a Taça Libertadores, em 1999. Além dessas conquistas, ainda houveram os vices no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores.

Scolari sempre foi um ídolo para mim. Aquele cara que esbravejava na beira do gramado parecia estar muito distante de mim. Nunca imaginei que sequer poderia estar presente na mesma sala que ele, ou até mesmo no mesmo local de trabalho. A minha profissão (jornalista) poderia fazer com que isso acontecesse. Poderia. Aconteceu muito mais rápido do que eu imaginava. Em abril deste ano, eu fui contratado pelo Palmeiras para fazer parte do departamento de marketing e da assessoria de imprensa. Algo que sempre almejei chegava na minha vida quando eu menos esperava – eu acabara de me formar na faculdade.

Foram cinco meses de convivência diária com Luiz Felipe Scolari. O via todos os dias, mas não tive muito contato com ele durante esse período. Mas, para um torcedor fanático e que sempre foi fã deste homem, foi uma honra. Trabalhar na mesma “empresa” que ele já era algo inimaginável para mim. Sinto-me privilegiado por ter tido essa oportunidade, ele é o cara. Hoje, dia 13 de setembro de 2012, Felipão se desligou do Palmeiras. Como treinador, ele não voltará mais.

Foi uma perda para o Palmeiras e eu lamento muito por isso. Não sei se a escolha foi a melhor, não sei como será daqui para frente, não sei. A única coisa que eu sei é que Felipão fez história de novo no Palmeiras e trouxe mais um título para nós – a Copa do Brasil. Felipão merece todo o respeito dos torcedores palmeirenses e deve ser eternizado no Palestra Itália. Infelizmente, ele saiu de uma maneira ruim. Mas devemos reforçar: Felipão não está mais no Palmeiras, porém sempre será do Palmeiras.

Boa sorte, Felipão!

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Libertadores encaminhada para o Corinthians?

Quem você acha que levará a Taça Libertadores de 2012?

Para mim, a resposta é simples: Corinthians. No empate de ontem na Argentina, foi evidente a superioridade do time brasileiro.

O Boca Juniors, que sempre foi uma equipe catimbeira, que defendia e contra-atacava muito bem, não é mais assim.

O time argentino não tem mais aquele jeito “Boca” de atuar. Riquelme, por mais que seja um vovô no futebol, ainda dá muito trabalho. Porém, sozinho não vai a lugar nenhum.

Por outro lado, o Corinthians se mostra um time maduro, um time que tem cara de campeão. Ontem à noite, o Corinthians jogou com o jeito “Boca” de jogar.

A equipe brasileira pouco atacou, mas quando chegou, fez o gol. Exatamente como o Boca Juniors jogava há alguns anos. Contra Palmeiras (em 2000 e 2001) e Santos (em 2003) foi assim.

Não posso afirmar, afinal, não sou Deus. Não sei o futuro. Mas tenha a plena convicção de que o Corinthians está preparado para ser o número 1 da América do Sul. E tem grandes chances de ser.

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Flamengo tenta esconder incompetência acusando o Palmeiras

Vergonhoso. Essa palavra resume perfeitamente a conduta da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim. A presidente enviou ao Palmeiras uma carta dizendo que o clube paulista era culpado pela rescisão entre Ronaldinho e Flamengo. A carta ainda dizia que o time carioca exigiria do Verdão uma indenização de R$ 325 milhões.

Chega a ser inacreditável. Primeiro, a culpa pelo final da história entre R10 e Flamengo passa longe do Palestra Itália. Segundo o ex-camisa 10 rubro-negro, o Flamengo não o paga há meses. Isso já é um belo motivo para o cancelamento de um contrato, não é?

Mas não. A presidente do clube carioca acordou, foi à praia e teve uma brilhante ideia: “Vamos jogar a culpa no Palmeiras, é mais fácil. Esconde as nossas incompetências”. Que fique claro, defendo a honestidade, independentemente de eu ser funcionário do Palmeiras atualmente.

A atitude dos cariocas é um absurdo e o Palmeiras já divulgou uma nota oficial no site. E segundo a nota, essa atitude não ficará barata. Foi um desrespeito com a instituição Sociedade Esportiva Palmeiras. Sempre disse e voltou a dizer: Para ser grande, não precisamos diminuir os outros. Pense nisso Flamengo. E se comporte como clube grande que é. Flamengo é Flamengo, né?

E quem não se lembra quando o Flamengo conversou com Kleber Gladiador. Ele tinha contrato com o Palmeiras. Não tinha, Patrícia Amorim?

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MMA: Vale a pena apanhar tanto assim?

Enquanto assistia ao evento mais importante de MMA (UFC) no último sábado (26), no canal Combate (é, não vi o VT na Globo), me deparei com a seguinte dúvida: será que vale tanto a pena apanhar daquele jeito?

Claro, pela grana toda envolvida, você dentro do UFC, vale a pena (questionável). Mas antes da fama, tem todo aquele processo de miséria no esporte. O lutador treina, apanha demais e sai com o bolso beirando o vazio (levando em consideração o esforço da atividade).

As lutas do sábado, por exemplo, foram “assassinantes”. Um lutador sangrou tanto que mal se via o rosto do indivíduo, só via-se sangue escorrendo pelo rosto dele e inundando o octógono.

Se é legal de assistir? É óbvio, gosto do esporte. Porém, não me vejo fazendo uma coisa dessas. Até que ponto vale a pena apanhar tanto? Vai de cada um, tem gente que gosta. Mas é um assunto “debatível”.

Aliás, muitos ainda questionam se lutas desse tipo são realmente esportes. Há algumas lutas que não envolvem sangue (ou não tanto sangue) como o jiu-jitsu. Já o MMA nem se fala, os caras saem deformados de lá.

Na minha opinião, o MMA é um esporte sim. Mas um esporte que eu nunca praticaria. Ou se fosse praticar, somente com treinos “de boa”. Competições desse jeito, nem pensar. É legal assistir, fazer é outra história.

A discussão é boa. Vale ou não vale a pena? Todo mundo vai pensar na grana, mas eu não vejo graça em ganhar dinheiro apanhando.

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O tão falado VT do UFC na TV Globo

Neste último sábado (26), a TV Globo “iludiu” milhares de brasileiros com a chamada do glorioso UFC. O comercial dizia que a luta seria depois do Altas Horas, e mesmo assim, muitos ainda achavam que a transmissão seria ao vivo (eu também achava).

Na hora que Cigano entrou no octógono, 90% do Brasil sintonizou a TV Globo e se esbarrou em um seriado americano, canadense, seja lá o que for. O fato é que todos chegaram a conclusão de que a luta passaria como reprise na Globo.

A partir dessa conclusão, muita revolta nas redes sociais. Pessoas xingando a Globo, dizendo que a emissora carioca fez propaganda enganosa e todo aquele discurso de insatisfação de sempre. Restava, aos que tinham, acompanhar o confronto pelo canal Combate, também das organizações Globo.

Mas vamos ao que interessa. Quem realmente gosta do esporte, e não tem o canal Combate, ficou frustrado com a situação. Saberia do resultado antes de ver a luta. Mas fica a lição para estes fãs de que devem assinar o canal, se quer acompanhar de verdade o esporte. É claro que nem todos têm condições de fazer isso, não é um preço tão acessível.

Mas aí que entra a questão… Você vai assistir a luta de graça, sem pagar nada, e ainda reclama da hora que vai passar? Perde a graça depois de saber o resultado? Então não procure se informar sobre o vencedor, desligue tv e computador. Não é simples?

Lembro na minha infância, quando não tinha condições de assinar o PFC (canal pay per view que passa todos os jogos de futebol). Algumas partidas do meu time não passavam ao vivo na tv aberta, mas passavam como compacto horas depois na TV Bandeirantes. O que me restava? Em algumas situações, não ouvir o jogo pelo rádio e esperar o tão deseja VT, reprise, compacto.

Afinal, aquilo já estava vindo para mim sem custo nenhum, e mesmo que fosse algumas horas (ou minutos) mais tarde, eu conseguia assistir. Isso é o que resta para nós, temos que nos adaptar ao que nos cabe, não é? Claro que vale o direito de reclamar, se sentir frustrado, mas pense.

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Uma final interessante, mas nada atrativa

Santos e Guarani decidem o Campeonato Paulista de 2012. Um jogo interessante, por reunir duas equipes que fizeram grandes papéis no Paulistão deste ano. Interessante, mas nada atrativo. Sabemos das diferenças técnicas entre os dois times. Sabemos que de um lado temos um dos melhores jogadores do mundo, enquanto do outro lado, presenciamos algumas revelações, mas que nem se comparam ao ídolo santista.

É claro que podemos ter surpresas com um Guarani campeão. Mas acredito que há 0,02% de chances de isso acontecer. Alguns dirão: “Então tem chance!”. Sim, tem. Se o Neymar se machucar, se o Ganso tiver dor de barriga, se todos os jogadores que fazem diferença (quase todos) tiverem algum tipo de problema.

Falar que o time de Campinas tem chances é normal, claro. Mas apostar nele é pura hipocrisia, ou uma simples “jogada de zica”. O Santos é infinitamente melhor do que o rival alviverde, e disso todos sabem. Se o Peixe jogar 30% do que sabe, com certeza, será campeão. Por mais que respeitemos os times pequenos, a maioria “pipoca” em jogos decisivos (leia-se “finais”). Outros vão gritar: “Cala a boca, já tiveram várias zebras no Paulistão”. Sim, por isso eu disse “a maioria”.

Vejo esta final como a decisão do Campeonato Paulista de 2008, quando Palmeiras e Ponte Preta decidiram a competição. O Palmeiras, de Vanderlei Luxemburgo, não tinha a qualidade desse Santos de 2012, mas era um belo time de futebol. Um time compacto, que trazia resultados. Já a Ponte Preta levava consigo aquele eterno estilo de jogo que complica qualquer adversário. Era uma bela equipe também.

Mas final é final, amigo. O Verdão sofreu lá em Campinas e venceu por apenas 1 a 0. Porém, chegando no estádio Palestra Itália, lotado, com milhares de palmeirenses, não deu outra. Palmeiras 5×0 Ponte Preta.

Vejo esse duelo entre Santos e Guarani da mesma forma. O time de Neymar e Ganso pode encontrar complicações no primeiro jogo, mas abrirá a porteira quando o mando o pertencer. Vale lembrar que as duas partidas serão no estádio do Morumbi. Isso já leva uma certa vantagem para o Peixe, não? Afinal, a grande força do Bugre sempre foi o estádio Brinco de Ouro.

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O ápice

A felicidade chegou. Você notou que a vida te deu um rumo que você sempre quis. Parece que tudo começou a se realizar de maneira perfeita, sem erros.

Nada que passou é ruim, pelo contrário, foi o começo disso tudo, a raiz. O que vem pela frente é incerto. Incerto, mas não pior.

O futuro vem para aprimorar o que você já faz com excelência. E fazer com excelência se torna normal para alguém que mereça esse destaque.

Correr atrás não cansa, dignifica. Os frutos caem da árvore que você plantou quando era apenas uma criança.

E agora, cabe somente a você saber recolher esses frutos e dar origem a outros tantos daqui para frente.

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O dia em que me tornei jornalista, oficialmente

Chega o tão esperado dia: a colação de grau. Chegamos ao maior auditório da universidade para sairmos formados, com beca, canudo e uma profissão. O jornalismo foi a minha escolha, assim como a dos meus amigos da sala. Sala que fez parte da minha vida durante quatro anos. Sala que começou com mais de 100 alunos, e terminou com um pouco mais de vinte.

Um número pequeno que não define a sala, pois a sala é muito grande. Grande em competência, grande em talento, grande em determinação, grande em acolhimento e muito grande em amizade. Mais do que simples colegas de sala, levamos alguns deles para a vida toda. Talvez nos encontremos nas redações, nas assessorias, e então, lembraremos com muito carinho de tudo que passamos nesses eternos quatro anos de faculdade.

Entramos pelo corredor do tal “Salão Nobre”, pouco frequentado por nós, ou quase nada frequentado. Caminhamos em direção ao palco, todo organizado e com cadeiras que acolheriam os nossos corpos ansiosos pela cerimônia que estava para começar. Muitas homenagens, discursos emocionantes, choros dos alunos e dos pais, e claro, muita alegria com essa data que entraria para a história de todas as pessoas presentes naquele auditório.

Ao longo do evento, percebemos o quanto foi bom esse período na faculdade, que infelizmente não voltará. Talvez pinte um alívio por não termos mais tantos trabalhos para fazer. Mas também pinta uma tristeza por perdemos contato com algumas pessoas que se tornaram tão importantes e essenciais nesse período.

A partir de hoje, cada um segue a sua vida. Uns se jogam na televisão, outros no rádio, alguns no jornal impresso, mais alguns em revista, um monte em assessoria, e por aí vai… Talvez alguns mudem de cidade, talvez outros se mantenham onde sempre estiveram, mas que com tanto trabalho, não nos veremos com tanta frequência como nos víamos antes. Infelizmente. Fica a lembrança.

Recebemos o tal canudo, e com ele, um porta-retrato com uma foto da sala. Ah! Mas não é só um porta-retrato. É também um relógio. Um relógio que nos deixará sempre alerta com o horário. Horário que sempre nos foi favorável, afinal, entrar na faculdade às 9h20 da manhã é algo que só o Manhã 2 pode proporcionar.

Agora, começa a vida. Os empregos aumentam a duração, chega de 6 horas diárias, agora a p**** ficou séria (palavrão aqui não!). Chega de acordar tarde, agora mal dormiremos. O “lanchinho” na lanchonete da faculdade dá espaço para um café enquanto trabalha. Os professores dão lugar aos chefes. Os colegas de sala dão lugar aos colegas de trabalho. E os trabalhos acadêmicos dão lugar aos trabalhos de verdade, que definirão o seu futuro.

A noite do dia 30 de março foi inesquecível para todos os remanescentes do Manhã 2, isso eu tenho certeza. Uma sala que tive o orgulho de fazer parte, uma sala que fez história na Universidade Metodista de São Paulo. Tenho certeza que desta sala sairão grandes talentos do jornalismo e que daqui a dez, vinte, trinta anos, nós vamos nos encontrar e nos lembrar de como construímos uma vida de tanto sucesso.

Talvez não seja um sucesso financeiro, mas um sucesso de realização e felicidade. Aos amigos do Manhã 2, fica o meu eterno agradecimento. Sei que foi uma honra para vocês ter estudado comigo, mas saiba que foi mais para mim (Tô brincando, seus doidos. Sou humilde).

Nos tornamos jornalistas, oficialmente. Já éramos desde que escolhemos a profissão, pelo menos, eu sempre me senti assim. O dia de ontem só oficializou o que nós já sabíamos: nós somos jornalistas, com diploma.

Valeu, Manhã 2!


O limite entre o engraçado e o ridículo

O jornalismo esportivo vem se transformando em um grande circo nos últimos anos. A primeira grande mudança aconteceu no Globo Esporte, quando Tiago Leifert assumiu brilhantemente o comando do programa e transformou o jeito de falar sobre futebol. O jeito sério da TV Globo deu espaço para a descontração do apresentador e dos repórteres que o acompanha.

A nova fórmula (futebol + humor) deu muito certo na TV Globo, e por isso, alguns programas de outras emissoras embarcaram nessa mesma onda e começaram a fazer “piadinhas” em seus programas esportivos. Porém, sem o mesmo sucesso. A iniciativa é válida, desde que feita de maneira correta.

O Globo Esporte faz um bom trabalho, às vezes exagera nas piadas, mas sempre consegue arrancar algumas risadas dos telespectadores. Na TV Bandeirantes,  o programa Jogo Aberto e o Donos da Bola também conduzem bem essa relação de futebol com humor. Atualmente, TV Globo e TV Bandeirantes são os bons exemplos nesse aspecto.

Agora, partimos para os maus exemplos. Os programas esportivos das emissoras RedeTV e TV Gazeta não souberam fazer esse novo estilo de jornalismo esportivo. As brincadeiras dos jornalistas da RedeTV estão longe de serem engraçadas. Nos últimos anos, infelizmente, a RedeTV perdeu força nos programas esportivos (que já nem era tanto).

Já a TV Gazeta também não agrada quando levamos em consideração o humor. Porém, a qualidade das matérias (quando feitas sem gracinhas) continua muito boa. Os debates que o programa Mesa Redonda propõe são de extrema importância e agradável aos olhos de quem acompanha futebol.

Não sou especialista em humor, mas sei que para fazer esse tipo de trabalho deve-se saber o limite entre o que é engraçado e o que é ridículo. Piadas devem sair com naturalidade, e não saírem forçadas, como se você tivesse ensaiado o dia todo para soltar aquela pequena frase que ninguém deu risada.

Talvez esteja aí a fórmula de sucesso do apresentador Tiago Leifert, que não se utiliza de TP (teleprompter). Não sabe o que é TP? Sabe quando um apresentador, como o William Bonner no Jornal Nacional, está falando algo para você? Pois é, ele está lendo tudo isso. O TP é um texto que corre na tela da câmera que o apresentador está olhando fixamente. Repare nos olhos de alguns deles e você verá que esses olhos se mexem da esquerda para direita em ritmo alucinante.

Enfim, o Tiago Leifert não usa isso. Claro que não é errado usar, mas alguns não sabem usar. O comentarista Neto, por exemplo, ainda não pegou o jeito e parece estar na sala de aula lendo um parágrafo do livro que a professora mandou ler. Mas isso é questão de prática. Com o tempo, tudo vai ser tornando mais natural.

Só rezemos para que os diretores dessas emissoras percebam o que é engraçado e o que é bizarro. Os programas esportivos da RedeTV, principalmente, estão cada vez piores e merecem uma atenção especial. Menos piadas bobas e mais jornalismo. É aí que se encontra o limite entre o engraçado e o ridículo.

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Corinthians x Palmeiras: chegou a hora!

Clássico é clássico e todo aquele bla bla bla… Sim, sabemos disso. Um superclássico como Corinthians e Palmeiras não tem favorito. Sim, também sabemos disso.

Em um confronto entre esses dois gigantes do futebol mundial (Sim, do futebol mundial) não devemos levar em consideração o passado. Tabus não importam, posição na tabela muito menos.

Já vi vitórias incríveis de times que estavam afundados em crise. Já vi um jogador fazendo embaixadinhas no meio do jogo e causando a maior confusão. Já vi o consagrado zagueiro Gamarra derrapando após ser driblado por Tevez.

Já vi também o Marcelinho Carioca perder um pênalti na Libertadores contra o goleiro São Marcos. Já vi tanta coisa nesse superclássico, e coisas que me fazem querer voltar a assistir um jogão desses.

Os amantes do futebol têm a obrigação de acompanhar um dos maiores clássicos do mundo. Em São Paulo, apesar da crescente de São Paulo e Santos, sabemos que a maior rivalidade está entre Palmeiras e Corinthians.

Palpite? Palpitar é complicado. (Tá em cima do muro, meu irmão?)

Tudo bem! Arrisco no Palmeiras, que vem animado com a boa fase do time e de alguns jogadores. Mas lembre-se, clássico é clássico (Oh frase chata!).

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O fim melancólico de um craque

Aconteceu o que todos sabiam que iria acontecer, mas a maioria fechava os olhos para o óbvio. Adriano não joga mais no Corinthians e não deveria nem jogar mais futebol.

A partir do momento em que o “Imperador” foi dispensado do Timão, uma pergunta veio à cabeça de todo mundo: “Será que existe um time capaz de cair nas eternas ‘ladainhas’ do homem que se diz jogador?”

O pior é que existe. Não preciso citar nomes, mas o Rio de Janeiro continua lindo… Lindo demais para o “homem que se diz jogador”. E esse deve ser o destino. Ou então, algum clube que quer entrar na mídia e tenha dinheiro para jogar na lata do lixo.

Fiquem espertos e vasculhem as latas de lixo que ficam no Parque São Jorge, pois foi tanta grana pra lá… Não foi? Um fiasco eterno, bancado por Ronaldo, que não tem culpa nenhuma do não profissionalismo do amigo.

Adriano é um peso nas costas, literalmente. É impressionante como uma pessoa consegue jogar uma história, que poderia ser brilhante, no lixo.

Acredito em segunda chance, mas não em terceira, quarta, quinta… Chega! Uma pessoa minimamente inteligente sabe que não se deve mais acreditar nesse “homem que se diz jogador”.

Ele tem problemas psicológicos, ele precisa de ajuda. Ele não é mais um “Imperador”. Aliás, ele não é isso desde 2009.

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Programa esportivo ou de fofoca?

A maneira com que a imprensa esportiva vem tratando o caso “Adriano” chega a beirar o ridículo. Sim, o jogador já fez muita coisa errada na vida, mas agora qualquer lugar que ele vá já é motivo de condenação?

Se ele foi no Capão Redondo, Capão Quadrado, Capão Triângulo… Não importa! Jogador não é presidiário. Jogador também é um ser humano como qualquer outro, e deve ter vida social.

A maneira como a apresentadora de um programa esportivo tratou esse caso hoje foi ridícula. Perderam o programa inteiro para discutir se o Adriano fez certo ou errado. Cá pra nós, isso é jornalismo?

Me desculpem, mas não é. Qual é o intuito de discutir um assunto como esse? Acabar com o Adriano? Jogar a torcida contra o atacante? Realmente, eu não entendo.

Aplaudo, o agora apresentador, Neto, que não deu espaço para essa discussão no programa SP Acontece. Atitude honrosa. E além dele, o comentarista Denílson, que também se mostrou sensato na situação. E por incrível que pareça, os dois que não são jornalistas.

Concordem comigo ou não, o que o Adriano faz ou não faz fora do horário de trabalho não diz respeito a ninguém. Ou você gostaria que o seu chefe te seguisse nos finais de semana?

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Foi um baile. O Barcelona está em época errada.

Quem assistiu ao jogo entre Santos e Barcelona obteve a certeza que o time espanhol é de outro planeta.

Estamos em 2011, mas o Barça joga como se fosse aqueles grandes times do século passado. São toques precisos, certeiros e que deixam qualquer zaga desconcertada.

A certeza é: não existe time fora da Europa que possa desbancar o Barcelona. Não existe.

O Santos parecia patético hoje de manhã, mas qualquer outro time que disputou a Libertadores iria parecer. O Barcelona jogava por música e fazia as suas canções com muita competência.

Messi realmente é o melhor do mundo. Não vimos Neymar se destacando, mas sabemos o porquê. Se Neymar estivesse no Barcelona, e o Messi no Santos, o resultado seria o mesmo.

Por mais que Messi seja gênio, jogar com um time daqueles é um prato cheio para qualquer jogador de boa qualidade. Você não acha que o Neymar também faria a festa?

Enfim, a genialidade do Barcelona foi confirmada. Eu acreditava em uma vitória santista, mas o médio sistema defensivo do Peixe sofreu com o espetacular sistema ofensivo do Barça.

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Quais são as chances do Santos frente ao Barcelona?

Talvez sejam maiores do que você imagina.

Sim, é claro que o Barcelona é muito mais qualificado. É claro que o Barcelona encanta o mundo quando joga futebol. É claro que o mundo inteiro considera o Barcelona favorito.

Mas, calma. Muita calma. O Santos é tão grande quanto o Barcelona e merece respeito. Nem sempre o time mais qualificado vence uma batalha de 90 minutos. Isso mesmo, só 90 minutos.

A realização de apenas UM jogo ajuda muito a equipe brasileira. O Santos pode muito bem armar um esquema especialmente para esta partida e se apoiar no talento inesgotável de Neymar.

Os defeitos no setor defensivo do Peixe apareceram no jogo de hoje contra o Kashiwa Reysol. Talvez seja por este setor que o Barcelona possa acabar com o Santos, ou não.

A questão é que dois times grandes do futebol mundial se encontrarão no Japão. E por mais que um deles tenha os melhores jogadores do mundo, não é tão fácil assim saber quem levará a melhor. Esse será mais um belo jogo para quem ama o futebol.

Ah! Não esqueçamos que o Barça ainda não passou pelo Al Sadd. Mas vai passar.

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Demissão do Caio Jr. mostra o que é o Botafogo

Que sacanagem, hein?

A demissão do Caio Jr. pelo Botafogo evidencia mais uma vez o que é o Botafogo. Infelizmente, um time grande que não se porta mais como grande.

Uma equipe carioca que quando parece que está engrenando, despenca do abismo. É muito triste presenciar tamanha história sendo jogada fora.

O Botafogo não é mais o mesmo. Há anos vem sendo um grande fiasco no futebol brasileiro e não se dá o direito de conseguir retomar as glórias.

O Caio Jr. estava fazendo um ótimo trabalho, vide a posição do Fogão na tabela do Campeonato Brasileiro. É de se elogiar, mas o presidente do Botafogo não acha isso.

O que é ser bom para ele? Será que o Botafogo não vai mudar? Dirigentes, se atentem a história desse grande clube e faça jus a sua força.

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Torcedor que torce contra não é torcedor

Sempre que chegamos à fase final do Campeonato Brasileiro surgem aqueles rumores: “Será que tal time vai entregar? Será que o rival vai entregar só para o outro não ser campeão?”.

Com isso, alguns torcedores torcem contra o próprio time só para não ver o arquirrival levantar a taça. Isso é uma vergonha. Torcedor que é torcedor não “torce” contra a própria agremiação.

Primeiro porque é triste ver que a grande alegria de um torcedor seja “secar” outro time, e não, estar disputando o título. Quem vai ao estádio para “torcer” contra o próprio time, deveria ser banido do futebol.

Além de ser uma falta de respeito, deixa evidente que esse tal “torcedor” não tem amor nenhum pelo clube, e sim, tem ódio pelo rival. O ódio supera o amor? Ou o amor não existe?

Vamos pegar um exemplo real… Palmeiras e Vasco jogam nesta quarta-feira (16) no estádio do Pacaembu. O Vasco é um sério candidato ao título, junto com o Corinthians. O Corinthians, por sua vez, é o principal rival do Palmeiras no estado de São Paulo. E aí, o que pensar de tudo isso?

Não tenha dúvidas de que choverá torcedores palmeirenses “torcendo” para o Vasco, ao invés de ir junto com o Verdão. Claro, não vamos ser hipócritas. Se o Vasco vencer e isso acabar sendo decisivo na disputa do título, o palestrino abrirá um largo sorriso. Mas se isso acontecer naturalmente.

A partir do momento em que o Palmeiras entrar em campo para disputar três pontos com o Vasco, a torcida tem que ser alviverde e não “anti-corintiana”. No ano passado, nós tivemos um exemplo muito parecido, quando o Palmeiras jogou com o Fluminense na Arena Barueri. Uma pequena parte dos palmeirenses “torcia” para o Flu, e o restante vaiava esses “torcedores” do Palmeiras.

Nem vou levantar a questão se o time vai “entregar” ou não. Para mim, na grande ingenuidade da minha espécie, não existe isso no futebol. Posso estar errado, mas acredito na minha verdade.

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